Brasil cai pelo 5° ano seguido no “Ranking da Corrupção” e está empatado com Albânia e Egito
A queda para a posição 106 (dentre 180 países) no índice de percepção da corrupção da Transparência Internacional, no pior patamar histórico de medições, deve servir como grave alerta para o Estado brasileiro. Na América Latina estamos atrás do Uruguai, Chile, Colômbia, Cuba, Argentina e Equador.
Mais que discurso, tendo em vista que os retrocessos foram muito maiores que os avanços, são imprescindíveis ações concretas anticorrupção, com priorização transversal no executivo e legislativo dos três níveis – federal, estadual e municipal. A reforma política e partidária, o fim do foro privilegiado e a análise das Novas Medidas Contra a Corrupção são vitais.
Em ano de eleições municipais, vale enaltecer a importância de avançarmos em matéria de controle interno nos municípios. Segundo pesquisa do Instituto Não Aceito Corrupção apenas 24% dos municípios até 20.000 habitantes possuem concretamente as 4 macrofunções.
Combater a corrupção com Inteligência deve ser prioridade de Estado para garantir efetividade das políticas públicas, redução das desigualdades, isonomia, meritocracia, competitividade e produtividade.